06 DE JANEIRO – REUNIÃO DA CGTA
Meus irmãos e irmãs, Salve Deus!

Sempre me abstive de falar em siglas, sejam elas quais fossem, e somente recentemente escrevi diretamente sobre o assunto ao demonstrar meus respeitos aos Templos que abandonaram as siglas. Desejava não mais ter que abordar este incômodo assunto, porém, frente aos últimos acontecimentos, sinto-me obrigado a expor publicamente minha opinião e as decisões tomadas como Adjunto que emitia na regência do Trino Ajarã. Salve Deus!

No último sábado, dia seis de janeiro, em reunião convocada pelo presidente da CGTA, após a exposição doutrinária dos objetivos da gestão, um mestre pediu a palavra e disse ser portador de carta assinada pelo Trino Ajarã. A referida carta foi lida e seu teor transmite atitudes despóticas, desrespeitosas e fora de qualquer exemplo anteriormente dado pelo Trino Ajarã. Poderia comentar parágrafo por parágrafo e apresentar gravações do próprio Trino que contradizem aquele teor, mas não me cabe apoiar “a” ou “b” em disputas por pretensos poderes temporais e pelo espólio da CGTA... Pois com a carta a CGTA faleceu e nasceu a CGTN.

Diante de tal situação, mesmo com a imediata recusa da aceitação da carta pela presidência da coordenação, exigindo que a mesma fosse periciada para atestar sua veracidade e com a recusa imediata do portador em permitir que o original ficasse para ser submetido a perícia, eu, Adjunto Anavo, Mestre Kazagrande, deixo a Coordenação Geral dos Templos do Amanhecer, para não me envolver em disputas cujo mote transparece ser busca de poder e controle financeiro do sistema. Espero não precisar falar deste aspecto (financeiro), embora o tempo de calar já tenha passado!

Como raiz do Templo de Cochabamba, na Bolívia, conversei com o presidente expondo minha decisão e deixando-o livre para seguir como lhe aprouvesse. Ele de imediato apoiou a decisão e acertamos buscar o apoio do Trino Sumanã, nosso único Trino remanescente, que deseja atender a quem o procure, sem envolver-se em qualquer questão administrativa, apenas exigindo que o Templo se mantivesse dentro das Leis deixadas por nossa Mãe Tia Neiva.

Desta forma, o Templo Aman do Amanhecer, de Cochabamba, Bolívia, também desliga-se da CGTA e buscará apoio do Trino Sumanã para as consagrações de seus médiuns quando houver necessidade.

Eu continuarei com o mesmo pensamento: estarei presente em qualquer templo que me receber, sem dar valor siglas que representam ordem jurídica. Sou médium da Doutrina do Amanhecer como um todo! Indivisível no coração daqueles que entendem sua essência. Submeto-me à hierarquia, porém sem jamais ser escravo dela, e hoje, nossa hierarquia remanescente é o Trino Sumanã.

Sem qualquer crítica aos que desejem seguir orientações diferentes, respeitando o que nossa mãe ensinou: “o médium deve ser livre, livre e feliz na doutrina”, registro minha decisão publicamente e meu sincero desejo de continuar servindo à Doutrina do Amanhecer, pois assim jurei ao Pai Seta Branca e não aos homens.

Um fraterno abraço, Kazagrande
Aracajú, 09 de janeiro de 2018.
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