Meus irmãos e irmãs, Salve Deus!
É importante estar feliz na Doutrina. Mas o que seria esta “felicidade doutrinária”? Para os verdadeiros missionários, sem qualquer dúvida, é poder cumprir a missão! Encaminhar espíritos, ser o portador da voz direta que traz esperança e alento, praticar a verdadeira caridade desinteressada, sentir-se útil à Espiritualidade.

Encontramos decepções sim, e muitos pensam que a decepção é com a Doutrina em si, mas não! As decepções podem ocorrer com os homens, com nossos irmãos e suas atitudes e palavras, mas não com a Doutrina. Ser feliz na Doutrina é cumprir a missão, ponto!

Os “infelizes” procuram algo mais que cumprir a missão... Sentem necessidade de reconhecimento, de pompa e até de classificações. Precisam ser “reconhecidos” e não entendem que o verdadeiro reconhecimento vem pela conquista do respeito e jamais pela imposição de qualquer classificação ou situação privilegiada. A maioria dos que possuem estas necessidades são igualmente infelizes em suas vidas familiares, em seus relacionamentos e até em seu trabalho. Vivem infernos em suas casas e “cansam” de serem mandados, e até humilhados em seus trabalhos, ou por suas condições econômicas/sociais, e acabam trazendo suas frustrações para a Doutrina tentado, insanamente, “dar o troco”.

Ë preciso perdoar os infelizes! Compreender, vestir os sapatos deles e entender suas frustrações que se refletem em atitudes de tirania, desrespeito, falta de caridade... falta de amor!

Compreender, sempre repito, não quer dizer concordar! Compreender é exercitar a tolerância com aqueles que, apesar dos pesares, tentam estar a caminho. Chegaram em uma doutrina que ensina amor, humildade e tolerância, mas ainda estão endurecidos pelas duras lições que precisam passar neste ciclo evolutivo. Muitos são espíritos “antigos”, de reis e rainhas, de líderes com grande poder temporal, mas que hoje receberam a oportunidade de envergar um colete a serviço do Cristo e caminhar ao lado dos que igualmente precisam passar pela lição da tolerância, mesmo já tendo entendido e compreendido a necessidade em serem melhores, em burilar a personalidade transitória para que estes valores se agreguem à Individualidade de seus espíritos.

Agradeçamos sempre ao Pai pelas condições que recebemos de poder compreender melhor a missão que assumimos. Agradeçamos que nossa consciência se esforça em estar desperta para melhor servir. Agradeçamos por estes que vivem suas frustrações e que conseguiram chegar até a Doutrina do Amanhecer! Pelo menos estão a caminho, e, pode demorar, mas o inevitável entendimento da missão chegará, cedo, ou tarde. Que bom que estão entre nós, que são instrumentos de nossa evolução e que temos a oportunidade em exercitar tudo aquilo que juramos já ter aprendido.

Kazagrande
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