Meus irmãos e minhas irmãs,
Salve Deus!

Mesmo com toda consciência espiritual que possuímos, ainda sofremos pela partida de um ser querido. Sofremos pela ausência dos que se foram, esquecendo que, para os que partem de maneira natural, ou por um duro reajuste cumprido até o fim, estarão retornando ao “lar espiritual”.

A vida na Terra é passageira! “A única certeza da vida é a morte”, afirma com propriedade o dito popular. Todos nós teremos que partir um dia e deixaremos para trás as vibrações daquilo que semeamos, colhendo de forma inexorável os frutos da energia que deixamos nas mentes e corações.

Nossa tristeza deverá ser transformada em uma saudade grata. Recordar com carinho das boas lembranças e procurar na oração o envio de energias que o espírito, que partiu, precisará em sua nova jornada.

Os sentimentos de desespero, tristeza, mágoa, cobrança, somente poderão atrasar o avanço do espírito e até mesmo contribuir para que se recuse a seguir o novo caminho e passe pelas agruras de permanecer no etérico.

É preciso desapegar-se, por mais duro que isso possa parecer. Somente o despego é que libertará a ambos! O espírito, liberto da roupagem carnal, precisa se redescobrir, encontrar sua família espiritual e entender que possui inicialmente as recordações da última encarnação, mas, adormecida em sua consciência transcendental, está todo o manancial de conhecimento adquirido ao longo de suas outras encarnações. As justificativas, os porquês, as respostas... Tudo adormecido e esperando que tenha condições de “seguir em frente”. Precisamos libertar aquele que partiu! Permitir apenas as recordações de amor e saudade, mas sem tristeza, apenas o desejo que siga em frente e nos aguarde quando chegar nossa hora. Que o desejo do reencontro seja na “verdadeira vida” e jamais um apego daninho que prende os que já cumpriram sua etapa na Terra.

Dentro de nossa Doutrina tratamos com espíritos todo o tempo e temos a certeza da continuidade da vida. Encontramos os mais diversos casos nos Angicais que podemos participar. Então, nos resta esperar o reencontro, sem ansiedades, com amor, sem tristeza, com oração. Nossas orações chegam despertando uma suave lembrança de nós, semeiam o poder do reencontro no momento certo, no dia determinado.

As comunicações com os que partiram não devem ser esperadas. Não sabemos o grau de merecimento dos envolvidos e, pela Luz, somente se houver uma grande e real necessidade. Nada que provém da Luz é inútil ou sem merecimento.

A vida na escola encarnatória sempre traz difíceis lições, deixemos que descansem em Paz.
Kazagrande


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