No dia a dia quando cantamos, sentimos que algo muda, nosso hemisfério cerebral direito passa a ser trabalhado, e a intuição e criatividade são despertadas.

Vocês já notaram que quando entramos no Templo, em um momento em que os médiuns estão concentrados contando os hinos, parece que chegamos no Céu? Obviamente também depende de sua atitude mental, em entrar em sintonia ao chegar, mas repare como pode ser bonito este momento... Parece que podemos sentir o “perfume” dos mantras no ar!

Cantar, emitir os hinos, ou simplesmente imantrar, é participar ativamente do trabalho espiritual. É emitir um puro ectoplasma que harmoniza a todos presentes, e equilibra energeticamente o ambiente. Impregnando e limpado a tudo, com nossa energia mediúnica.

Tecnicamente, entramos em maior contato com o hemisfério direito do nosso cérebro, permitindo um estado de consciência e percepção, inatingível no dia a dia, quando nos focamos naturalmente em questões práticas, dominadas pelo hemisfério esquerdo do cérebro.

Espiritualmente, a emissão de ectoplasma, em um Trabalho de Imantração, por exemplo, tem o poder de desalojar espíritos que se “agarraram” às colunas do Templo, ao não completarem sua elevação.

Quando fazia parte da Falange dos Magos, eu vivia fugindo dos trabalhos de Imantração, achava que era coisa de Ninfa! Como perdi oportunidades de semear um futuro melhor!!! Vejamos o quê nos diz Tia Neiva:

E mais uma coisa, meus filhos: quando vocês puderem cantar...

O canto se transforma em mantras junto ao seu ectoplasma. É um ectoplasma Crístico que lhe permite fazer seus pedidos enquanto você está cantando os mantras.

Sempre que puderem, cantem!

Nós ionizamos o nosso Templo e deixamos aqui, em haver, quando saímos, tantos mantras do nosso magnético animal extraídos do Sol Interior. Não se esqueçam disto!

Os mantras cantados são como luzes, é um trabalho em louvor à Espiritualidade, é como se vocês abrissem uma conta corrente nos Mundos Encantados!...”     Tia Neiva, em 27 de junho de 1976

O Trabalho de Imantração

Embora seja nosso dever participar sempre dos momentos em que oficialmente se emitem os hinos e mantras (abertura, trabalhos, encerramento, bênção, etc.), no Trabalho de Imantração assumimos uma responsabilidade que pode re-harmonizar todos componentes de um povo que estava a ponto de cair em desequilíbrio:

As falanges de Nityamas, Gregas, Mayas e Magos devem participar sempre do trabalho (embora todas as outras sejam igualmente importantes).

As Ninfas – Sol e Lua - se reúnem, às 16 horas, em frente ao Castelo dos Devas, e vão até diante do Pai Seta Branca, onde abrem o trabalho com a emissão do mantra “Divino Seta Branca”, e começam a circular pelo interior do Templo, passando por todos os setores de trabalho, imantrando até, no mínimo, às 18 horas.

Quando entrarem no recinto da Mesa Evangélica, devem emitir o “Hino do Sofredor”.

Para encerrar, reúnem-se novamente diante do Pai Seta Branca, cantam o hino do “Divino Seta Branca” e voltam, em corte, emitindo “Noite de Paz”, até o Castelo dos Devas, onde, sob o comando de um Devas Doutrinador, fazem a incorporação dos Pretos Velhos, sem comunicação, apenas para limpeza das impregnações recolhidas durante a Imantração.

Kazagrande

7 Comentários

Comente com amor! Construa, não destrua! Críticas assim serão sempre bem vindas.

  1. Eu percebo-o quando fugia das imantrações... rsrsrsrs

    No meu caso sempre me fez confusão, não tanto por parecer coisa de ninfa, mas sim porque quando entrei no vale pela primeira vez, o trabalho de corte não me entrou na cabeça, pois aquelas "roupas muito coloridas" pareciam um desfile de carnaval... Peço desculpa pela sinceridade, agora compreendo que tem uma simbologia, mas nos primeiros passos fez-me muita confusão, e até hoje ainda não entrou bem bem bem, mas já percebo um pouco melhor do porquê das coisas por isso aprendi a aceitar e compreender. Eu na rua ando sempre todo mal arranjado com a primeira roupa que sai do armário ao deitar a mão, quer seja nova ou velha, talvez daí eu e as "roupas coloridas" nunca nos termos dado muito bem xD

    O Vale é quase como um livro de história aberto, onde cada simbologia, cada pormenor escolhido, representa uma passagem de um povo, uma vivência da humanidade. Um pouco ao meu jeito, foi assim que aprendi a olhar a simbologia das roupas de falange. Mas bem, eu ainda visto de branquinho e assim continuo por muito tempo, por isso sinto-me como uma criança a falar de coisas de adultos :) Sobre os cânticos nem vale a pena dizer mais nada, para além de toda a harmonia que sempre vi neles, "é como um perfume no ar", esta frase foi ao ponto certo :)

    Passei por este quarto da sua nossa casa, para deixar o meu obrigado e o meu desejo mais sincero de muita alegria e coisas boas para si e para os seus. O mestre dá-nos tanta coisa boa e trabalha tanto por todos nós, pelo nosso esclarecimento e coragem em seguir em frente, que o mínimo que lhe posso dar é um olá e um abraço fraterno :)

    Como a minha ninfa linda me disse há pouco: "falar com o mestre kazagrande é como ter um trono privado, já não preciso de passar mais como paciente no templo, basta enviar um email ao mestre sempre que precisar" :)

    Passei para deixar um obrigado grande e carinhoso, um grande obrigado mesmo, do tamanho de toda a admiração que sinto por si, um obrigado sincero por "tudo" mesmo...

    Amigo além-mar :)

    ResponderExcluir
  2. AMO O TRABALHO DE IMANTRAÇÃO. SOU ISMENIA E ACHO LINDO QUANDO ENTRO NO TEMPLO E OUÇO OS CANTICOS É VERDADE QUE ME SINTO COMO ENTRANDO NO CÉU.NAS ABERTURAS DO TRABALHO OFICIAL E CANTAMOS O HINO OFICIAL MEU CORAÇÃO ENCHE DE ALEGRIA DE AMOR.
    ABRAÇOS MEU IRMAO

    ResponderExcluir
  3. Cantar os nossos mantras não significa apenas isso. Mas imantrá-lo. Ou seja, invocar. Trazer esses maravilhosos mantras do céu para serem manipulados por nós jaguares. É uma grande manipulação de forças. Daí o encanto.

    ResponderExcluir
  4. Os mantras são preces indo e vindo, auxiliando a todos, são segredos ocultos que só o sentir os revela. As verdadeiras jóias estão na simplicidade, e aqueles que as percebem são seus merecedores. (Um paciente)

    ResponderExcluir
  5. Salve Deus, Kazagrande! Tenho algumas dúvidas sobre a imantração no templo.
    O texto acima esclareceu muito bem um fato ocorrido porém, tenho outras questões que gostaria de aprender. Tenho apenas 1 ano de iniciada, aprecio muito a imantração mas, vez ou outra, alguém me fala coisas que são incompatíveis com o leio ou me interrompe quando estou imantrando (infelizmente, muitas vezes sozinha). Procuro sempre esclarecer pois, errar faz parte da nossa jornada mas o conhecimento é necessário para não quebrar a vibração sublime dos trabalhos. Sempre que estou aguardando o início de um trabalho, gosto de imantrar. Procuro seguir com cuidado as recomendações do livreto de mantras.Gostaria que explanasse um pouco mais sobre este assunto com dúvidas corriqueiras que cheguem até você. Grata. Ninfa Ariana.

    ResponderExcluir
  6. Minha irmã Edeltrudes,
    Salve Deus!

    Escreva diretamente para o email kazagrande@bolivia.com e assim que for possível lhe respondo, provavelmente desenvolvendo um aprofundamento sobre o tema.

    Um fraterno abraço,
    Kazagrande

    ResponderExcluir
  7. Catarina Fernandes Andrade10 de agosto de 2015 às 01:00

    Mestre Casagrande, existe alguma lei que proíba se imantrar enquanto aguarda o início do Sanday de cura?

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente com amor! Construa, não destrua! Críticas assim serão sempre bem vindas.

Postagem Anterior Próxima Postagem