“Vejam meus filhos! Ainda tem luz aqui!”

Procurando uma caneta, em meio a bagunça organizada da mesa do seu Mário (Trino Tumuchy), Tia Neiva encontrou uma “palhinha” já seca e estorricada. Olhou para ela e não se contendo exclamou:

“Vejam meus filhos! Ainda tem luz aqui!”

A palhinha da Bênção de Pai Seta Branca é a representação material de uma célula de luz do Oráculo de Simiromba. Nos é presenteada, ao passarmos pelo ritual no primeiro domingo de cada mês no Templo Mãe.

Seu uso é pessoal. Com todo respeito, devemos guardar junto a algum objeto que levemos com freqüência (carteira, bolsa...) e tê-la como um símbolo da Bênção que recebemos, que nos protege e nos cura.

Quando eventualmente recebemos mais de uma palhinha, podemos presentear a um ente querido que compreenda a sua simbologia, ou ainda colocar em nosso Aledá.

A palhinha pode ser substituída a cada nova Bênção que passamos, afinal, não dá para sair colocando todas na carteira. Particularmente (não tomem isso como alguma Lei), eu não gosto de jogar fora as palhinhas de bênçãos passadas. Meu profundo respeito por qualquer objeto da Doutrina me impede de fazê-lo. Tenho uma caixinha que guardo junto com os cadernos de prisioneiro, onde as coloco depois de serem substituídas. Lembro da frase de Tia: “Vejam meus filhos! Ainda tem luz aqui!”

Kazagrande

Obs.: Não presenciei a frase dita por Tia Neiva, me foi contada quando disse a Tia Lúcia (sua filha Carmem Lúcia) que eu tinha dó de jogar a palhinha fora. Ela me contou a frase e disse que era eu quem deveria decidir o quê fazer. Salve Deus!

Obs.: As palhinhas da Bênção do Ministro devem ser tratadas com igual respeito e cuidado.

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