Sobre Ensinar e Corrigir

“Eu vim para ensinar, não para corrigir”. Nesta máxima, de Tia Neiva, encontramos grande parte da responsabilidade ao assumir uma Consagração. Seja para receber ou para ministrá-la.

Consideramos que devemos ensinar! Assim, temos que ter a segurança de haver aprendido corretamente. Ao Consagrar a Centúria será considerado um médium completo e preparado! E não se pode mais corrigir um Médium que atingiu este patamar dentro da Doutrina, pois consideramos que tudo que ele necessitava saber, para caminhar “com as próprias pernas”, já lhe foi ensinado.

Mas o quê dizer daqueles que não receberam a instrução? Aqueles que não aprenderam pela falta do ensinamento, e não por sua negligência? Creio firmemente que é necessário entender que estes precisam aprender, não estarão sendo corrigidos. Assim encontramos uma nova pérola de Tia: “Mestres ensinando Mestres”.

Não gosto de ficar falando dos acessos deste nosso pequeno espaço, mas posso afirmar que muitos que diariamente escrevem (e realmente são muitos), são Centuriões com dúvidas básicas, que vão deste os primeiros Trabalhos até Conduta Doutrinária. Posso observar claramente que não são, em sua maioria, médiuns que foram negligentes com sua busca espiritual. Tanto que, ao se depararem com este simples blog, sentem que podem encontrar algum esclarecimento sobre suas dúvidas.

Assim... Mesmo sendo Centuriões, seguem aprendendo. Poderíamos afirmar que lhes faltou instrutor, porém é mais sensato considerar que “quando o discípulo está pronto, o mestre aparece”.

Estes últimos dias, com o texto “Fábrica de Médiuns” e as reflexões sobre a Carta de Tia Neiva aos Instrutores, pudemos perceber a grande falta de instrutores comprometidos com a necessidade de ensinar com precisão, tanto em relação às técnicas, quanto em relação aos passos para evolução.

É claro que também temos excelentes instrutores que precisam estar despertos para “o quê não foi ensinado”... Pois assim não estarão corrigindo, estarão complementando o que em algum momento, por algum motivo, faltou!
Cursos, reciclagens, consagrações, de nada valem se o Instrutor, lá do Desenvolvimento, não tiver sido formado passo a passo. Recebendo toda a segurança que vai necessitar para assumir tão grande compromisso.

Consertar o quê ficou para trás? Seria corrigir! É importante olhar para o futuro e ver o quê pode aprender com os erros do passado, e assim, melhor ensinar!

Kazagrande

1 Comentários

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  1. Prezado irmão Kazagrande.
    Como é grande a preocupação conosco, ainda pequenos na caminhada da evolução, com relação à instrução que recebemos.
    Recebi minha consagração de centuriã há pouco tempo, mas tenho ainda a impressão de que "nada sei". Não que não tenha tido espaço e boa instrução. Mas a simplicidade e ao mesmo tempo complexidade dos trabalhos e sua importância sempre me fazem pensar em nunca "trabalhar" sem entender direito o porque do trabalho, como as forças se movimentam e porque estamos ali. Sei que o tempo de formação é pequeno. Às vezes gostaria que fosse como numa universidade, um curso de 02 anos...algo assim, onde pudéssemos passear junto aos instrutores e onde entendêssemos cada símbolo, cada símbolo. Sei que isso tudo também nos será dado com o tempo, trabalho e vontade de aprendizado. O recado que tenho para os mestres que assim como eu se sentem um pouco "inseguros" é que procurem um bom mestre com verdadeira conduta doutrinária que nos possam orientar e esclarecer nossas dúvidas. O importante é não trabalhar de qualquer jeito. Obrigada querido mestre, aqui, muitas de minhas dúvidas têm sido sanadas e muitas coisas tenham aprendido. Que Jesus, divino e amado mestre, sempre lhe dê forças para a continuidade do esclarecimento do povo de Seta Branca.

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