A nenhum espírito - de Luz ou sem Luz - é dada permissão para incorporar, usar o corpo de um médium, sem que ele o permita. Por isso existe o mecanismo da percepção do que acontece durante uma incorporação, garantindo ao médium a idoneidade de seu trabalho e lhe fazendo sentir sua responsabilidade, pois existe sutis diferenças entre as manifestações de um espírito incorporado e as do próprio médium.

A força da incorporação é recebida no plexo solar e transmitida aos plexos vizinhos, em perfeita harmonia com os chakras, concentrando o fluxo sangüíneo na região, o que provoca diminuição da irrigação cerebral e, conseqüentemente, diminuição dos sentidos físicos do médium, resultando em uma emissão fluídica alheia ao processo psicológico.

Deve o médium de incorporação manter-se alerta para estar em condições de proporcionar perfeitas manifestações tanto dos espíritos sofredores como das mais complexas e elevadas formas de entidades espirituais. Também é preciso lembrar que o trecho da Prece do Apará, em que se roga a Deus “tira-me a voz quando, por vaidade, enganar os que me cercam” não significa ficar mudo, sem voz, mas, sim, ser tirada a Voz Direta da Espiritualidade daquele médium, que passa a agir por simples animismo ou a ser instrumento de espíritos sem Luz, que se fazem passar por Mentores.

O médium de incorporação deve ter as seguintes condições básicas:

Incorporar um sofredor sem fazer muito alarde, sem palavras inconvenientes e sem cair em posições grotescas ou desagradáveis;

Incorporar e saber distinguir a emanação do Preto Velho, do Caboclo, do Médico ou de qualquer outra Entidade que se faça presente através dele;

Assimilar as mensagens e as transmitir, sem nelas interferir ou dar algum toque pessoal;

Ser suficientemente humilde para trabalhar no Templo, com amor, sempre que for convidado, sem escolher o trabalho ou o comandante;

Saber mediunizar-se profundamente, de modo a evitar cansar-se no trabalho, pois, bem mediunizado, não terá noção do tempo nem do calor, ou do frio, não sentirá fome nem tomará conhecimento do que acontece a seu redor.


Kazagrande

2 Comentários

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  1. O Apara é um médium altamente disciplinado trazido pela Tia.
    Pai João disse que o Apara deve ser alegre, mas não inconveniente; Deve ser sincero e não camuflado; Deve ser firme nas suas convicções e não arrogante; Deve ser humilde e não submisso; Deve ser disciplinado e não ríspido; Deve ser obediente e não cego; Deve ser introspectivo e não enclausurado; Deve ser determinado e não teimoso. (PM).

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  2. Sou ajanã e amo demais minha mediunidade! uma figura de homem forte e bruto que parace ser inquebrável visivelmente quem olha ja pensa logo esse cara é doutrinador... mas logo ficam surpresos quando vem símbolo vermelho nas minhas costas, e ate chego a ajudar a ninfas lua com compreensao e palavras de amor... que nao sou altamente sensivel como a ninfa lua... mas que quando senta-se no trono e a chamada do preto velho é feita... ele chega maravilhoso manipulando e amolecendo o meu coração... me ajudando me dando força e trazendo irmaozinhos para serem doutrinados... é por isso que amo ser apará! ser ajanã!sabe... é como se de praxe... mulher fosse feita pra ser apará e homem pra doutrinador... e quando um homem é apará... parece que tudo muda é diferente é algo que nao tenho palavras pra expressar muito bom!

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